Você já passou pela experiência de ver uma pessoa pela primeira vez e ter a sensação de que já a conhecia? Comigo já aconteceu. Não foi só uma, foram várias vezes, mas uma me marcou muito, e olha que faz tempo, muito tempo. Vinha descendo a Rio Branco e perto da Catedral enxerguei uma pessoa que me parecia tão familiar que quase corri para abraçá-la. Só quando estava bem próximo me dei conta de que não havia entre nós nenhuma relação (pelo menos de agora), e continuei meu trajeto.
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A ciência explica a sensação de familiaridade ao ver alguém pela primeira vez como uma forma de “déjà vu” (já visto) causado por falhas ou “curto-circuitos” nos processos de memória do cérebro. Não seria uma memória real, mas uma ilusão de memória, um fenômeno psicológico e neurocientífico, resultante da maneira do cérebro processar e armazenar informações.
Para religiões que acreditam em vidas passadas, estas lembranças, vagas para a vida de agora, estão gravadas na memória espiritual. Chegam como sentimentos que não sabemos explicar, seja pela impressão de uma relação antiga ou como sensação de afinidade ou repulsa, simpatia ou antipatia, amor ou desamor. Podem se manifestar inclusive durante o sono, em que o espírito viaja enquanto o corpo dorme, e é capaz de encontrar pessoas já falecidas, ou não, além de rever seu próprio passado.
A experiência que vivi, e nem me perguntem porque decidi trazê-la hoje, é muito mais frequente do que se possa imaginar. Um estudo, feito pelo psicólogo americano Alan Brown, indicou que pelo menos dois terços de todas as pessoas do mundo já relataram ter tido um “déjà vu” alguma vez na vida.
E qual é a importância disso, diante dos desafios e dificuldades de hoje? Simples, é sabermos, como ensinou Chico Xavier, que nesta vida tudo passa, a fama, a glória, as dores e os sofrimentos, afinal, como alguém já disse, somos “peregrinos do infinito” e ainda teremos um grande aprendizado pela frente. Agora e depois.
Só vistoria ou algo mais?
Fontes extraoficiais garantem que a vistoria que será feita na manhã deste sábado ao Perau pelo prefeito Rodrigo Decimo (PSD), pelo deputado federal Paulo Pimenta (PT) e pelo secretário nacional de Proteção e Defesa Civil, Wolnei Wolfi Barreiros, será muito mais do que uma inspeção técnica ou protocolar.
Data
A primeira expectativa é que seja anunciada a data de início das obras de recuperação da estrada do Perau e a previsão de término.
Liberação
A segunda, é que seja confirmada a utilização da estrada para veículos leves e de forma parcial, assim que forem colocados os primeiros equipamentos de proteção nos locais que oferecem algum risco de deslizamento.
História e cultura afro-brasileira, africana e indígena
O Tribunal de Contas do Estado (TCE-RS) realizou um diagnóstico sobre a aplicação da legislação que determina o ensino da história e da cultura afro-brasileira, africana e indígena nas redes municipais de educação. O levantamento analisou informações de 486 dos 497 municípios gaúchos, mostrando que a política de inclusão ainda está em estágio inicial na maioria das cidades. 258 municípios (53%) já dispõem de normativa local, com base na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. 58 municípios (12) não têm nenhuma normativa relacionada ao tema. Apenas 33 (7%) têm um protocolo formal para saber o que fazer quando um caso de racismo acontece na escola. A gestão das políticas de equidade racial nas secretarias municipais de educação é inexistente ou incipiente, na maioria dos casos. Apenas 148 municípios (28,8%) contam com equipe específica para essa finalidade. Como se vê, existe ainda um longo caminho a ser percorrido para que a lei seja cumprida e irradie os efeitos necessários.
Cidadania italiana
Movimento Associativo Italiani all’Estero (MAIE) está defendendo a proposta de lei que pretende alterar pontos da legislação de Cidadania Italiana. O texto foi protocolado pelo deputado Franco Tirelli, eleito na América do Sul. A proposta, apoiada pelo presidente do MAIE, Ricardo Merlo, pelo senador Mario Borghese e pelo coordenador do Movimento para as Américas, Antônio Iachini, prevê mudanças significativas na cidadania por direito de sangue. Segundo apurou o site “Italianismo”, a proposta prevê o ius sangue somente até a segunda geração e a exigência de certificado de proficiência na língua italiana (nível B1) para as demais gerações. Existem outros pontos que ainda não foram revelados.
Quem não se comunica...
Chacrinha já dizia, do alto de sua genialidade, que “quem não se comunica, se trumbica”. A prefeitura de Santa Maria tem, inegavelmente, uma boa estrutura de divulgação de seus atos. Mas isso é só uma parte. Comunicação também inclui ouvir, e responder. Alguns secretários não deixam nada sem resposta, outros, porém, raramente dão retorno. A imprensa é, historicamente, uma ponte entre a sociedade e o poder público, mas sem retorno a ponte vira cerca, e fecha o circuito. O “velho guerreiro” tinha razão.
Gratidão
Moradores e usuários (muitos) do cruzamento entre a Rua Pinheiro Machado e a Avenida Itaimbé agradecem o fechamento do enorme buraco que durante muito tempo causou preocupação e perigo para o trânsito.
Preocupação
Moradores da Rua Comissário Justo continuam esperando o fechamento do buraco em frente ao número 1631, e que ameaça o prédio vizinho também. Equipe da prefeitura esteve lá, olhou e não voltou. E a dificuldade de conseguir qualquer informação é muito grande.
A vida continua, nesta e em outras dimensões!